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CÂMARA DA TROFA ILUMINA EDIFÍCIOS MUNICIPAIS NO DIA MUNDIAL DA ESCLEROSE MÚLTIPLA
17 de Maio de 2024
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DIA ASSINALA-SE A 30 DE MAIO


A Câmara Municipal da Trofa aceitou o desafio lançado pela SPEM – Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla para iluminar os edifícios municiais com tons laranja, a 30 de maio, data em que se assinala o dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM).

 

A cor laranja foi adotada internacionalmente como o símbolo da consciencialização sobre a EM e pretende criar uma atmosfera de solidariedade, bem como, despertar a sociedade para discussões importantes sobre doença, os seus sintomas, o impacto na vida das pessoas afetadas e as necessidades daqueles que convivem com a EM.

 

Em Portugal, a data é assinalada pela SPEM - Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla em articulação com a MSIF - Federação Internacional de Esclerose Múltipla. A EM é uma doença neurológica crónica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e não tem cura.

 

A esclerose múltipla é uma doença importante e ainda mal conhecida. De acordo com um estudo realizado no nosso país, dois terços dos portugueses não sabem o que é a esclerose múltipla. Estima-se que, em Portugal, atinja cerca de 60 indivíduos em cada 100 mil habitantes. À escala mundial os dados indicam que existam cerca de 2.500.000 pessoas com esclerose múltipla e em Portugal mais de cinco mil. 

 

Trata-se de uma doença neurológica crónica, mais comum no jovem adulto, e que surge habitualmente na terceira década de vida, com o dobro da frequência no género feminino. A maioria dos casos é diagnosticada entre os 20 e os 50 anos, mas pode afetar pessoas com idades entre os dois e os 75 anos. Embora não seja fatal, é muito incapacitante, influenciando de modo significativo todos os aspetos da vida dos pacientes.

 

A esclerose múltipla atinge o sistema nervoso central. As fibras nervosas das células do sistema nervoso estão revestidas por uma bainha chamada mielina que é essencial para que os estímulos sejam corretamente propagados. Nesta patologia a mielina é destruída, impedindo uma adequada comunicação entre o cérebro e o corpo. Por outro lado, o processo inflamatório que ocorre nesta doença lesiona as próprias células nervosas, causando perda permanente de diversas funções, dependendo das zonas afetadas.

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