A 14 de julho, a Câmara Municipal da Trofa submeteu uma queixa contra o Estado Português e contra a Metro do Porto, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel, reclamando o não cumprimento da expansão da linha do metro até à Trofa, consagrada no projeto desde a sua 1.ª fase, que incluía os 19,9 km da Senhora da Hora à Trofa, via ISMAI.
Das quatro linhas originárias da primeira fase, projetadas em 1996 (no Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto) e construídas pela Metro do Porto, S.A, só a linha Campanhã/Maia(ISMAI)/Trofa não foi construída em toda a sua extensão. As outras três linhas viram inclusivamente os trajetos originários alargados.
A linha Verde, iniciou a sua operação em 2005, primeiro entre a estação de Campanhã e o Fórum da Maia – no centro da cidade – e mais tarde, em 2006, entre o centro urbano da Maia e o ISMAI (Estação do Instituto Superior da Maia), mais a Norte.
O mais grave é que desde fevereiro de 2002, que o serviço ferroviário na linha da CP da Trofa está encerrado – justificado, à altura, com o argumento de tal permitir a construção da linha do metro, sobre o ramal existente, nomeadamente a ligação da Estação da Trindade (no Porto) à Trofa.
Face a esta injustiça, a Autarquia Trofense acredita que é uma questão de ética e de honra, reestabelecer a reconstituição de um serviço público de transportes coletivos que foi retirado à população local em 2002, com a concretização da linha Verde, completando-se assim a ligação de Metro entre o ISMAI e o centro da cidade da Trofa.