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EMPRESA TROFENSE BIAL INVESTE 48 MILHÕES PARA DESENVOLVER NOVOS MEDICAMENTOS
08 de Janeiro de 2020
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PROJETO PERMITIRÁ A CRIAÇÃO DE EMPREGO ALTAMENTE QUALIFICADO

A indústria farmacêutica BIAL, empresa com sede na Trofa, vai investir 48 milhões de euros no desenvolvimento de novos medicamentos para doenças dos sistemas nervoso central e cardiovascular. A aposta, com impacto a nível mundial, permitirá a contratação de doze colaboradores para a área de Investigação e Desenvolvimento.

A informação sobre este novo investimento da indústria farmacêutica BIAL consta de um despacho conjunto do ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira e do Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhantes Dias, publicado esta segunda-feira em Diário da República. O despacho aprova o contrato de investimento com a AICEP Portugal Global – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, referindo tratar-se de um projeto “de especial interesse para a economia nacional pelo seu efeito estruturante para o desenvolvimento, diversificação e internacionalização da economia portuguesa”.

O investimento, no valor de 48 milhões de euros, permitirá o desenvolvimento de novos medicamentos para doenças dos sistemas nervoso central e cardiovascular que tenham impacto a nível mundial. O projeto prevê a criação de emprego altamente qualificado, através da contratação de doze colaboradores para área de Investigação e Desenvolvimento (I&D), entre um total de 57 quadros afetos ao projeto.

O investimento funcionará ao abrigo do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico previsto no Regulamento Específico do Domínio da Competitividade e Internacionalização, designado por “Cardiomet&SNC”. Além da criação de novos fármacos, o projeto visa “a obtenção de informações sobre a atividade farmacológica e a confirmação da tolerabilidade, da segurança e da eficácia dos compostos com o objetivo de introduzir medicamentos inovadores no mercado mundial”.

O despacho menciona ainda que este investimento “concorre para o aumento do volume de despesas em I&D do setor empresas, quer pelo volume de investimento envolvido, quer pelos investimentos que podem resultar do sucesso da I&D em causa, podendo ainda contribuir para a melhoria da balança comercial e tecnológica de Portugal, não só através da venda direta dos novos medicamentos no mercado externo, como pela possibilidade de licenciamento a empresas estrangeiras do know-how da Bial”.

O primeiro fármaco com patente portuguesa foi investigado e desenvolvido em 2009 pela farmacêutica da Trofa – o Zebinix, para a epilepsia. Em 2016, repetiu-se o feito, com a chegada ao mercado da Ongentys, para a doença de Parkinson. A BIAL celebrou 95 anos de existência em 2019.

FONTE: Jornal Expresso.

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