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MEDICAMENTO PARA DOENÇA DE PARKINSON DA EMPRESA TROFENSE BIAL APROVADO NOS EUA
30 de Abril de 2020
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ESTE É O SEGUNDO FÁRMACO DESENVOLVIDO PELA EMPRESA TROFENSE
A Food and Drug Administration (FDA), regulador do mercado farmacêutico norte-americano, aprovou um fármaco para a doença de Parkinson desenvolvido pela farmacêutica portuguesa BIAL, sediada no Concelho da Trofa. A venda do medicamento Ongentys, o segundo desenvolvido pela empresa trofense, deve arrancar ainda este ano nas farmácias dos Estados Unidos.
“Termos um segundo medicamento aprovado pelas autoridades regulamentares norte americanas é uma etapa muito relevante no reconhecimento do projeto de Investigação e Desenvolvimento da BIAL. Estamos muito motivados por poder, através do nosso parceiro nos EUA, a Neurocrine Biosciences, fazer chegar a todos os pacientes com Parkinson este nosso medicamento”, afirma António Portela, CEO da BIAL, em comunicado.
Este é o segundo fármaco desenvolvido pela Bial, cuja venda deve arrancar ainda este ano nas farmácias dos Estados Unidos. Este mercado representava já o primeiro em vendas de farmácias para a Bial, que faturou mais de 300 milhões de euros em 2019. O país contabiliza um milhão de pessoas que padecem da doença.
A comercialização da Opicapona nos Estados Unidos resulta do contrato de licenciamento exclusivo assinado pela Bial com a farmacêutica Neurocrine Biosciences, Inc. em fevereiro de 2017, tendo em vista o desenvolvimento e comercialização deste medicamento para a doença de Parkinson no mercado norte-americano.
Na altura, o grupo anunciou que esta parceria poderia chegar aos 145 milhões de dólares (cerca de 134 milhões de euros), com a Neurocrine Biosciences a fazer um pagamento inicial de 30 milhões de dólares (cerca de 27,7 milhões de euros) pela concessão da licença e suporte às atividades necessárias para garantir a aprovação da FDA. Agora, a norte-americana deverá fazer um pagamento adicional pela percentagem das vendas como contrapartida da produção e fornecimento da Opicapona que serão assegurados pela BIAL.
O fármaco já está à venda no Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal, tendo sido aprovado pela autoridade regulamentar europeia em 2016. Mas a BIAL espera que até ao final do próximo ano possa estar a ser vendido noutros países europeus, assim como no Japão e Coreia do Sul.
A farmacêutica, sediada na Trofa, refere que as exportações valem 75% do seu volume de negócios, sendo os seus medicamentos vendidos em mais de 50 países. A BIAL tem canalizado mais de 20% da sua faturação anual para I&D, que está centrada nas neurociências e no sistema cardiovascular, tendo já sintetizados mais de 15 mil novas moléculas.
“Termos um segundo medicamento aprovado pelas autoridades regulamentares norte americanas é uma etapa muito relevante no reconhecimento do projeto de Investigação e Desenvolvimento da BIAL. Estamos muito motivados por poder, através do nosso parceiro nos EUA, a Neurocrine Biosciences, fazer chegar a todos os pacientes com Parkinson este nosso medicamento”, afirma António Portela, CEO da BIAL, em comunicado.
Este é o segundo fármaco desenvolvido pela Bial, cuja venda deve arrancar ainda este ano nas farmácias dos Estados Unidos. Este mercado representava já o primeiro em vendas de farmácias para a Bial, que faturou mais de 300 milhões de euros em 2019. O país contabiliza um milhão de pessoas que padecem da doença.
A comercialização da Opicapona nos Estados Unidos resulta do contrato de licenciamento exclusivo assinado pela Bial com a farmacêutica Neurocrine Biosciences, Inc. em fevereiro de 2017, tendo em vista o desenvolvimento e comercialização deste medicamento para a doença de Parkinson no mercado norte-americano.
Na altura, o grupo anunciou que esta parceria poderia chegar aos 145 milhões de dólares (cerca de 134 milhões de euros), com a Neurocrine Biosciences a fazer um pagamento inicial de 30 milhões de dólares (cerca de 27,7 milhões de euros) pela concessão da licença e suporte às atividades necessárias para garantir a aprovação da FDA. Agora, a norte-americana deverá fazer um pagamento adicional pela percentagem das vendas como contrapartida da produção e fornecimento da Opicapona que serão assegurados pela BIAL.
O fármaco já está à venda no Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal, tendo sido aprovado pela autoridade regulamentar europeia em 2016. Mas a BIAL espera que até ao final do próximo ano possa estar a ser vendido noutros países europeus, assim como no Japão e Coreia do Sul.
A farmacêutica, sediada na Trofa, refere que as exportações valem 75% do seu volume de negócios, sendo os seus medicamentos vendidos em mais de 50 países. A BIAL tem canalizado mais de 20% da sua faturação anual para I&D, que está centrada nas neurociências e no sistema cardiovascular, tendo já sintetizados mais de 15 mil novas moléculas.