Para possibilitar que todos os alunos, independentemente do seu contexto familiar, tenham as mesmas condições no acesso ao ensino à distância, a Câmara Municipal da Trofa comprou 400 computadores para utilização dos alunos, do 1.º ano do Ensino Básico até ao 12.º ano de escolaridade, que não têm estes equipamentos em casa.
Esta medida concretizou-se através de um protocolo que a Câmara Municipal assinou com o Agrupamento de Escolas da Trofa, com o Agrupamento de Escolas Coronado e Castro e com a FAPTrofa - Federação das Associações de Pais das Escolas locais, no passado dia 29 de abril.
Com base neste protocolo a Autarquia disponibilizou portáteis e internet (quando necessário) aos agrupamentos de escolas, que depois os encaminharam para as crianças e jovens de famílias menos favorecidas, para que não sejam prejudicados durante o 3º período, em que o ensino é ministrado à distância, com recurso a transmissão televisiva, mas requerendo também acesso a plataformas interativas que aproximem professores e alunos.
A gestão da atribuição dos computadores esteve assim, a cargo dos dois agrupamentos de escolas locais, que foram também os responsáveis pelo levantamento prévio das necessidades existentes, tendo assim identificado cerca de 400 alunos que necessitam deste apoio.
Para o Presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, a “aquisição deste material informático foi uma prioridade estando enquadrada no reforço dos apoios de emergência e de auxílio social à população local no âmbito desta pandemia”.
Este investimento de mais de 150 mil euros, é ainda crucial para o Edil Trofense, “pois garante que nenhum aluno da Trofa possa ser prejudicado, na sua formação e nos resultados que possa obter, porque em sua casa não tem acesso a meios tecnológicos”.
A verba canalizada para a compra destes 400 computadores, frisa Sérgio Humberto “demonstra que encaramos o investimento na formação e na educação das novas gerações, como um pilar fundamental das nossas opções políticas, continuando a atuar, durante esta pandemia, onde realmente é necessário, sem populismos e gerindo com enorme responsabilidade os recursos que temos disponíveis, a fim de apoiarmos de forma equitativa, a nossa comunidade”.