Municipio
COMUNICADO DA CÂMARA MUNICIPAL DA TROFA
29 de Maio de 2020
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Caras e Caros Covelenses,

É com alguma tristeza que nos dirigimos a todos os Covelenses, pois sabemos que, devido a ações partidárias criadas artificialmente, com o único propósito de atacar e descredibilizar a Junta de Freguesia de Covelas e o seu Executivo, a nossa população está a ser enganada e manipulada para criar instabilidade e preocupação.


Por isso, é com toda a frontalidade e transparência, as mesmas que sempre nos caracterizaram, desde a primeira hora, que vos fazemos chegar este infomail, para vos explicar o que se está a passar e para vos garantir, de coração aberto, que em momento algum, o futuro da nossa Freguesia de Covelas esteve ou estará ameaçado.


Em causa, está a intenção da Resinorte de construção, na nossa Freguesia de Covelas, junto à estrutura existente em Santo Tirso, de uma Unidade de Confinamento Técnico, equipamento vulgarmente conhecido por Aterro Sanitário, exclusiva para resíduos sólidos urbanos, ou seja, o lixo que é produzido em nossas casas, depois de processado na unidade de tratamento mecânico e biológico de Famalicão - Riba de Ave, tendo, portanto, uma carga orgânica muito reduzida.

 

Esta proposta foi apresentada à Câmara Municipal pela Resinorte, a 21 de dezembro de 2017, no final de uma Reunião de Câmara, a todos os membros do Executivo Municipal, incluindo os dois Vereadores da Oposição, eleitos pelo Partido Socialista, para dar conhecimento dos eventuais impactos sociais, ambientais e económicos da estrutura.

 

Este assunto não foi nem nunca será, um dossier oculto ou tabu, como querem fazer crer.

 

A verdade é que, como todos os Trofenses sabem, este Executivo Municipal tem por princípio, não falar de suposições, nem de cenários hipotéticos, só falamos de factos concretos e de certezas, pois é do conhecimento geral o mal que os “ses” e os boatos, fizeram à nossa terra, no passado.

 

E neste momento, a construção desta Unidade de Confinamento (Aterro Sanitário) é apenas uma intenção da Resinorte, que terá que obter todas as licenças necessárias, da parte das autoridades regionais e nacionais, designadamente do Ministério do Ambiente, respeitando as diretivas rígidas da União Europeia.

 

Independentemente da emissão do parecer prévio não vinculativo da nossa Câmara Municipal, esta Unidade poderá avançar, se o Estado Central assim o entender, e nesse cenário o Aterro poderá ser construído. Por isso, por acreditarmos e defendermos que os Covelenses merecem respeito e merecem ser recompensados, tínhamos exigido contrapartidas que seriam canalizadas para benefício direto de todos os habitantes de Covelas, como por exemplo, a construção da infraestrutura de rede de abastecimento de água, a requalificação de vias, a implementação de ilhas ecológicas/estruturas enterradas, a limpeza de montureiras, a colocação de equipamentos de recolha seletiva de resíduos e ainda o desenvolvimento de ações de sensibilização ambiental, entre outras.  

 

Nós somos exigentes e intolerantes com qualquer ameaça à qualidade de vida da nossa população, e nessa linha, negaremos qualquer pedido de licenciamento que venha a colocar em causa a qualidade de vida do nosso território.

 

É pois, com orgulho que reafirmamos junto de todos os Trofenses, que temos provas dadas, de que estamos aqui para defender os interesses de todos.

 

Quem se recorda do enorme problema que existia na Savinor? Há seis anos, conseguimos resolver este problema dramático que se arrastava há mais de três décadas, e esse sim, tirou anos de qualidade de vida a tantos e tantos Covelenses.

 

Conseguimos eliminar, quase na totalidade, os maus cheiros que incomodavam as nossas populações dia após dia, depois de meses de negociações com a empresa, com a Agência Portuguesa do Ambiente e com o Ministério do Ambiente. E se bem se lembram, só divulgamos esta vitória de todos os Trofenses, quando estava tudo resolvido.

 

É assim que trabalhamos, com certezas, com firmeza e com convicções.

 

Não nos identificamos com práticas pouco claras que outros adotam de desinformação, de ataques pessoais, de achincalhamento e de tentativa de manipulação da nossa população com interesses partidários obscuros. Afinal, é fácil de concluir, que todo este “ruído”, só surge porque estamos a pouco mais de um ano das eleições autárquicas.

 

Pedimos a todos os Covelenses, que acreditem na seriedade e na boa fé do nosso trabalho, bem como na transparência deste processo, tal como de todos os processos em que nos envolvemos.

 

Por tudo isto, e com a mesma responsabilidade de sempre, garantimos a todos os Covelenses que, quando tivermos que nos pronunciar oficialmente sobre este projeto, a nossa resposta será: ATERRO EM COVELAS NÃO!

 

Queremos clarificar que não estamos contra a Resinorte, entidade que nos merece toda a consideração e com quem queremos continuar a trabalhar, mas nunca poderemos fazê-lo abdicando da nossa paz social e da nossa coesão. 

 

Apesar de termos a convicção de que esta Unidade não prejudicaria a qualidade de vida das nossas populações e representaria um conjunto de contrapartidas importantes a favor da Freguesia, estaremos ao lado da vontade dos Covelenses.

 

Depois de ouvida a nossa população, depois de sentir o coração dos Covelenses, depois de ouvidos os membros do Executivo da Junta e da Assembleia de Freguesia, bem como os partidos, designadamente o PPD/PSD e o CDS/PP, que suportam a Coligação Unidos pela Trofa, A NOSSA CÂMARA MUNICIPAL TUDO FARÁ PARA QUE ESTE ATERRO NÃO SEJA UMA REALIDADE. 

 

Esta é a Trofa do futuro, pensada com rigor, com sobriedade e sobretudo com amor.

 

Um abraço,

 

O Executivo da Câmara Municipal da Trofa,

 

Sérgio Humberto

António Azevedo

Lina Ramos

Renato Pinto Ribeiro

Sérgio Araújo

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