A Linha do Minho, que atravessa o Concelho da Trofa, é considerada uma grande infraestrutura de transporte estando sujeita ao desenvolvimento de Mapa Estratégico de Ruído e Plano de Ação de Ruído. O Mapa Estratégico de Ruído está aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Plano de Ação de Ruído está em consulta pública, no website da Infraestruturas de Portugal até ao dia 10 de agosto.
O documento tem por objetivo estabelecer um programa de atuação com vista à redução, controlo e gestão do ruído de origem ferroviária eliminando, tanto quanto possível, conflitos com valores limite estipulados na legislação vigente aplicável.
A abordagem metodológica seguida na elaboração do Plano de Ação baseou-se na análise dos mapas de conflitos para os indicadores de ruído ambiente regulamentares Ln e Lden face aos limites de ruído legais vigentes, os quais tiveram em consideração a carta de classificação acústica dos territórios municipais.
O grau de conflito foi codificado segundo os intervalos de 0 a 3 dB, de 3 a 5 dB e acima de 5 dB. De entre os dois indicadores de ruído legais vigentes – Ln e Lden – foi escolhido o indicador Ln (noturno) para se proceder à análise dos conflitos, por ser aquele que verifica o maior grau de conflito. As zonas que apresentaram valores de conflito até 3 dB foram consideradas como de vigilância. Para valores de desvio superiores (conflito com valor limite legal), são apresentadas ações com vista ao controlo e redução do ruído com origem ferroviária.
Para o Concelho da Trofa estão previstas ações diretas na via e/ou no percurso da transmissão sonora para controlo e redução de ruído, nomeadamente:
- Atenuadores sintonizados de carril (Tuned Rail Dampers);
- Barreiras acústicas;
- Programa regular de esmerilagem da via de modo a minimizar o desgaste ondulatório do carril.
Estas ações de intervenção pretendem atuar na proteção acústica da população e estão previstas para os primeiros três anos após a aprovação do Plano de Ação.
Este processo está disponível na página das infraestruturas de Portugal, e decorre até 10 de agosto de 2020.
Os comentários devem ser dirigidos à Infraestruturas de Portugal S.A., Departamento de Ambiente e Sustentabilidade, via postal ou para [email protected] .